light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, January 8, 2013

amor

na Vida Nova a expressão quase perfeita desse sentimento, talvez a par com Baltazar e Blimunda, mas no seu oposto. o amor do Convento era pragmático, o de Vida Nova é idealizado.

ando há três livros a pensar numa certa sensação de mal estar que não consigo definir e que já senti antes, onde era, e afinal localizei: no filme A Separação. o mesmo tipo de aparentemente tudo está bem mas algo se insinua que se me opõe violentamente.

sequência diabólica (diria divina): o livro, o amor, a vida nova, a quase-morte. a cada passo, duas possibilidades - a da narrativa de ficção tradicional do ocidente; o livro simbólico e religioso do oriente. assim, dois lados conseguem ler a mesma coisa e cada um ver a sua versão da história. lembra-me isto.


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mais uma vez a divertida resistência a Pamuk: "I don't believe in this book that ''illumines'' his face. Nor can I believe in the equally luminescent Janan." precisamente, era mesmo a palavra certa. (e não a mania do magical realism com que os críticos americanos brindam os estrangeiros que não entendem, isto foi só desabafo).





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