light gazing, ışığa bakmak

Sunday, December 15, 2013

"Mr. Wong has made a martial-arts film for people who typically wouldn’t go to see an action movie, and an art-house film for audiences who resist ambiguity in their cinematic experiences." (descoberta de domingo número três)

um choque cultural de enormes proporções através de um extraordinário épico de imensa beleza, The Grandmaster de Wong Kar-wai. mais do que um dia, precisarei de semanas para recalibrar pensamentos e sensações, fechar os olhos e ouvir os sons, as frases e os assombrosos movimentos de um filme que é preciso ver num grande ecrã no escuro de um cinema silencioso.

esta imensa China que admiro quer reaver tudo o que perdeu (tudo o que é dito no filme - a guerra civil, a invasão japonesa, a guerra; tudo o que não é dito- o comunismo, o capitalismo). a realidade está talvez noutro filme em exibição em Lisboa, A Touch of Sin de Jia Zhang ke de quem vi Still Life e 24 City.
um curto século de humilhação na história de uma nação grandiosa, o dragão acordou (não é o que se diz?)

quase desde a serenata que a chuva não era tão bela.









And I think the reason I wanted to pay homage to Once Upon a Time in America, to Sergio Leone, to Morricone, is because people don't make films like that anymore. People don't have the patience for epics. Epics are really about time. It's a journey, and not just action. (daqui)

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