light gazing, ışığa bakmak

Monday, July 15, 2013

maria barbas

a de Asaf Halet Çelebi e a de hoje que em Maio visitou Istanbul.

Maria I
-------------------------------- To Maria Barbas of Lisbon

lisboa
---------boa
woman with coal-black hair
---------maria
tell me a tale
how blood never came off the rock
---------who was the dead man
------------maria
I don't know who it was
---------this is called a song
lisboa
---------I am a song
I came from the atlas seas
---------waves went before me
------------waves came after me
whenever the waves end
---------I too come to an end.

- -

não sei de que fado fala Çelebi, que fado contava Maria Lamas no início do século passado, mas que bonita brisa que entrou na história dos poemas de amor turcos, pela via do mar.


Maria II

------------------------------Perguntas que significa
------------------------------Saudade: vou-te dizer
------------------------------Saudade é tudo o que fica
------------------------------Depois de tudo morrer.
------------------------------- Maria Barbas

from as far away as china
---------and as close as the soul
you are a girl out of fables
yesterday
---------you arrived from china
today
---------you hail from lisboa

your face smells of cinnamon
---------the jinn is in your eyes
some day you'll be gone from this place
------------------------------------maria
close as the soul
---------as far away as china
lisboa will close in on painted maps
some day you'll be gone from this place
------------------------------------maria
and I shall seek you out in the mirrors
I shall seek you out in this city

I shall seek you out all over the world
------------------------------------mariaaaaa


- -

muitas e muitas letras do fado, aqui neste magnífico blogue e aqui, no Portal do Fado.
o fado do marinheiro, via wiki.

Fado do marinheiro

Perdido lá no mar alto
Um pobre navio andava;
Já sem bolacha e sem rumo
A fome a todos matava.


Deitaram a todos as sortes
A ver qual d'eles havia
Ser pelos outros matado
P´ró jantar daquele dia


Caiu a sorte maldita
No melhor moço que havia;
Ai como o triste chorava
Rezando à Virgem Maria.


Mas de repente o gageiro,
Vendo terra pela prôa,
Grita alegre pela gávea:
Terras , terras de Lisboa.

- -

do cancioneiro popular.

No comments:

 
Share